segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Porque meu mundo vive na transitoriedade dos processos alquímicos da vida insana que eu levo

A alquimia
Os sons dos metais reluzentes
Batendo uns contra os outros
E num instante é lixo
Em outro é ouro

A chuva
Que caí
E chora
E ri alto
Das tristezas que em meu coração assola

A gente
Que anda
Que transita num caos de metrô
Nas plataformas lotadas
Empurra
Abraça
Respira
E morre

A Dor
A Flor
Amor

As ondas que cobrem as areias imunda
As pernas, os pés, os dedos que tocam o mar
Que nunca enxergaram
Mas sentem
Sentam
Rezam

Sons
E cores
E toques

O medo
A luta
A labuta

Quem pode
Vive
Quem tenta
Sobrevive

Porque a insanidade e transitoriedade da vida
É o caos necessario para entender
Ou não compreender
Que a Alquimia
É como uma obra de Duchamp
Estranha
Bizarra
Sem nexo
Simples
Singela
Oposta
Desequilibrada
Improvisada
Obsoleta
Ilógica
Absurda
Aparentemente uma loucura
MAs uma denuncia
Um grito contra o mal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário