segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sinto a opressão
Sinto o medo
Sinto o sangue em minhas veias correrem de maneira lenta e dolorosa
A morte é um momento inefável de vida
Queira todos os anjos e santos sentirem esta dor lasciva
Que dilacera a carne
Que arranca a vida

- "Oh Vida endemoniada
Oh Morte suplicia
Queira que entre vida e morte
Encontrar solução para uma alma perdida"
Inquietude

As roupas estão na moda
As unhas pintadas num vermelho sangue
Os olhos profundos marcados pelas olheiras
Os cabelos caindo como um véu
As faces se boltam para contemplar
A beleza estontante da moret
A morte seduz suas vitimas
A morte apaixonas suas ratinhos de laboratório
A morte rasteja entre as pessoas
Sentindo tudo o que ela queria sentir
A morte lhe suga os desejos
E morre
E morre
Morre
Como quem Vive
E Vive
Vive
Sem saber o quanto tempo lhe resta
Entre os mortais que sua vida deseja
Almeja
Inquieta
Morte
Desejosa Morte

Raiva, medo, olhares....
[24/09/09 12:21]

sábado, 19 de setembro de 2009

Guarujá 19/09/09


- Eh o tempo não colabora...
- Você acha? Eu estou amando isso aqui!
- Mas cadê o sol? Praia sem sol...
- Mas desde quando vir pra praia tem que ter sol? quando eu tenho meu sol particular?[desculpe-me usei uma frase da Bella pro Jacob... mas você é meu Edward]
[um sorriso]
- Do que você está rindo?
- Da sorte!
- Mas você acabou de reclamar que não tinha sol! Onde está a sorte?
- Ao meu lado!

Tem coisas que é melhor nem explicar... tem horas que a câmera faz uma falta... mas parar um turista entediado pra tirar uma foto com um celular de baixa resolução de uma paisagem escurecida pelo tempo num lugar onde reina o sol é a coisa mais linda do mundo...
Um dia incrível !inesquecivel !
Estou apenas esperando o Amanhecer....

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Medos, Incertezas, Fotografias, Sorrisos, Olhares, lagrimas, Vazio...

Tem hora que a gente para pra olhar umas fotos...
Ai o olho começa a embaçar... vc acha que é sono... mas na verdade aquele nozinho na garganta começa a apertar... e ai vc entende que naquela foto vc ve um momento de luz onde se formam a imagem de pessoas que naquele momento há anos atras se odiaram, se amaram, se estapiaram, mas acima de tudo fizeram brotar entre socos e palavrões uma amizade incrivel que supera tudo...
Sbe ... aquele nozinho na garganta ... ele continua apertadinho,
pq vc olha para a sua vida, vê qtas pessoas passaram por ela ...
ve como o tempo voa, e como vc está envelhecendo, vc dedica uma hora do seu dia a uma leitura sem graça, trabalha, vai pra faculdade, as vezes sai da rotina, pega um cineminha, pega a estrada, cai no mundaum, mas depois vc volta pra frente do computador e sabe que tem que entregar um trabalho na proxima semana, mas seus dedos se recusam a escrever sobre curriculos ou historia de outrém... vc quer falar apenas d vc ...
e das pessoas que importam pra vc ...
vc quer falar daqueles sorrisos naquele instante de luz naquela fotografia, vc quer falar das alegrias, das trsitezas, das duvidas e das incertezas que rondaram seu coração naquela época, mas sua cabeça organizada grita pra vc fechar a pagina do seu blog e se concentrar no trabalho...
mas pra que...pra permitir que este momento de sanidade que surge em minha mente atormentada pelos viezes de um gótico escolástico de Panofsky, ou a visão de um mundo como representação de Chatier, gritando com a Narrativa historica de Paul Veyne, confrontando toda aquela alucinação da existencia ou não de uma Idade Média, pq 1000 anos não podem ser considerados apenas meio... e toda a sutileza de um gombrich em uma analise da historia da arte, silenciosamente declarando a paixão da expressão artistica, sentindo todas essas emoções juntas e misturadas, ignorando completamente todos os 150 erros gramaticais, olhando para esta sociedade humana, tentando entender em vão o comportamento deste ser tão mesquinho, travando batalhas contra a historia pra se elevar como melhor forma de entender tudo... tolice... bobagem...
Eu olho pra toda esta bagunça e sinto vontade de entrar pras fotos antigas, derrubar algumas lagrimas pra que elas me façam me sentir mais humana, mais sensivel, pq o mundo nos torna rigidos, frios, e é nossa missão abrandar esses sentimentos pra não acreditarmos apenas num vazio de existencia, Schoppenhauer me perdoe.. mas eu quero ter uma finalidade, eu quero ser parte deste caos, eu quero sentir pertencente deste mundo, não sou um ser externo e alheio a tudo, sou um agente transformador, sou a mudança, a transitoriedade, sou o vento, a luz, a cor e o som...
Sou parte deste mundo
E parte de alguem que naum sei por onde vaga...