A alquimia
Os sons dos metais reluzentes
Batendo uns contra os outros
E num instante é lixo
Em outro é ouro
A chuva
Que caí
E chora
E ri alto
Das tristezas que em meu coração assola
A gente
Que anda
Que transita num caos de metrô
Nas plataformas lotadas
Empurra
Abraça
Respira
E morre
A Dor
A Flor
Amor
As ondas que cobrem as areias imunda
As pernas, os pés, os dedos que tocam o mar
Que nunca enxergaram
Mas sentem
Sentam
Rezam
Sons
E cores
E toques
O medo
A luta
A labuta
Quem pode
Vive
Quem tenta
Sobrevive
Porque a insanidade e transitoriedade da vida
É o caos necessario para entender
Ou não compreender
Que a Alquimia
É como uma obra de Duchamp
Estranha
Bizarra
Sem nexo
Simples
Singela
Oposta
Desequilibrada
Improvisada
Obsoleta
Ilógica
Absurda
Aparentemente uma loucura
MAs uma denuncia
Um grito contra o mal.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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